Atenção ao metaverso: apesar da baixa adesão no Brasil, ambiente indica oportunidade para marcas
Hoje, 6% dos internautas no Brasil passam tempo em ambientes virtualizados. Convergência dos mundos físico e digital mudará o Marketing
Riachuelo cria três modelos virtuais
Marca: Riachuelo
Produto: Modelos Virtuais
Categoria: E-commerce
O que é:
A Riachuelo apresenta Helô, Helen e Helena, novas modelos virtuais da marca. Cada modelo foi criada com uma personalidade e um propósito com objetivo de gerar identificação e promover temas relevantes para as clientes como moda, conectividade e sustentabilidade gerando cada vez mais conexão com a Riachuelo. Então, mais do que participar das campanhas, as modelos nascem para criar diálogos e trazer novidades dos pilares da marca.
“Além de construir uma identidade visual e um perfil comportamental para cada modelo, queremos gerar mais conexão e diálogo com o nosso público. Mais do que influenciadoras, elas possuem um cargo na Riachuelo e irão simplificar assuntos do dia a dia, tirar dúvidas, dar dicas e trocar experiências. Afinal, hoje não há mais como separar o on e off, tudo se complementa.”, diz Elio Silva, diretor executivo de Canais e Marketing da Riachuelo.
Para o processo criativo das modelos virtuais, a varejista, fez uma intensa pesquisa de dados, ouviu clientes e colaboradores de diversas regiões do país. Desenvolvido pela equipe de criação e animação da Riachuelo, a primeira aparição das modelos será ao lado da atriz, apresentadora e influenciadora, Giovanna Ewbank no lançamento da nova coleção de Verão da Riachuelo.
Helô, já é uma velha conhecida das clientes Riachuelo. Ela é a persona do atendimento digital e o nome do “Chat Bot” da marca e agora aparece ao público. Ela é responsável por ajudar as clientes da varejista em vários temas, e também encaminha para as vendas pelo WhatsApp. Sendo a mais conectada, Helô sabe tudo sobre digital e redes sociais. É colunista do Blog Riachuelo e especialista em dar dicas de compras online e, claro, sobre moda.
Helen é expert em moda e lifestyle. Dá dicas de decoração, arquitetura e cuida de todos os assuntos ligados ao marketplace. Antenada, ela visita diversos perfis de celebridades para pegar referências de estilo e home style. Adora dar dicas do tipo “Faça você mesmo” e de como transformar ou renovar sua casa. Trabalha com uma equipe de estilistas da Riachuelo e vai mostrar todas as novidades de moda e decoração.
Helena é engajada com a sustentabilidade. Acredita que a moda pode estar associada a um jeito diferente de consumo, mais consciente. É adepta do armário cápsula, acredita que menos é mais e é uma admiradora nata da economia circular. Ela que trará as novidades da Riachuelo dentro do pilar ESG (Environmental, social and corporate governance). Abordando desde a escolha de matérias-primas até processos fabris, como os utilizados no Jeans Mais Sustentável da Riachuelo, e outros temas ligados à sustentabilidade.
O trio estará presente nas redes sociais da marca e também nas campanhas, reforçando a conexão da marca com seus clientes.
Workplace from Facebook revela tática para melhorar experiência do cliente
No Workplace Transform Latam, empresas como Raízen, Mercado Livre e Suzano vão revelar o que conquistaram ao investir na experiência de seus funcionários
Facebook apresenta novo nome corporativo: Meta
Empresa anunciou rebranding durante Facebook Connect, evento anual que apresenta inovações e dados de mercado
Kwai apresenta plataforma de anúncios para o Brasil
Com a estreia da plataforma Kwai for Business no país, aplicativo inicia inserção de conteúdos patrocinados localizados.
Em mais um passo na expansão e localização de conteúdos no Brasil, o Kwai lançou no país a plataforma Kwai for Business, que traz recursos e ferramentas para que empresas desenvolvam e insiram conteúdos patrocinados no aplicativo. A novidade traz o conceito de “One Stop Shop” de soluções de negócios para as empresas, unindo tecnologia e conteúdo.
Disponível no formato de autoatendimento, em que empresas e agências de publicidade podem criar suas próprias campanhas e se aproximar da audiência, a plataforma também oferece um business center completo, com serviços de inteligência e controle de campanhas para apoiar estrategicamente os parceiros comerciais em tomadas de decisão e acompanhamento de resultados.
As marcas podem explorar as ferramentas de anúncios disponíveis, como as variações de publicidade in-feed e com anúncios em tela cheia, bem como desenvolver campanhas com atividades dentro do aplicativo, como desafios e hashtags especiais que ampliam o engajamento da audiência. O objetivo é priorizar a experiência de usuário e otimizar o do tempo na criação de campanhas de Ads, com uma plataforma simples, intuitiva e fácil de usar. O Kwai também oferece, de maneira consultiva, projetos de mídia e conteúdo para cada objetivo de negócio, seja awareness, consideração ou de performance.
Formatos de anúncios
Neste primeiro momento, a plataforma Kwai for Business possibilita que empresas desenvolvam suas campanhas dentro do app, e para isso podem explorar os seguintes formatos já disponíveis:
In-Feed Ads: Neste formato, as marcas podem inserir diferentes tipos de cards em seus vídeos, que possibilitam criar campanhas de call-to-action para websites, aplicativos ou games, ativações para compra de produtos em lojas de comércio eletrônico ou até mesmo direcionar para um livestream. Este tipo de conteúdo aparecerá para os usuários durante a navegação pelo feed na plataforma.
Formatos de Reserva: Nesta opção, as marcas podem criar anúncios imersivos em tela cheia (chamado de Eye Max), que trazem conteúdos mais dinâmicos para os usuários com campanhas de conversão. Este tipo de conteúdo será exibido assim que os usuários abrirem o aplicativo, antes de iniciarem a navegação.
Take over: Este formato permite criar campanhas com imagens estáticas ou GIFs, que permitem ações de call-to-action para websites, aplicativos ou games. Este tipo de conteúdo também será exibido assim que os usuários abrirem o aplicativo.
Fonte: Mundo do Marketing
Por Redação
Logística 4.0: o detalhe que vai determinar quem seguirá no jogo
Com marcas e consumidores indo para o ambiente online, garantir uma logística de alto nível tornou-se essencial para conquistar clientes
Desde o ano passado, o comércio eletrônico brasileiro vive um boom de crescimento. Tracionado principalmente pelas medidas restritivas impostas pela pandemia do novo coronavírus, o setor bateu diversos recordes.
Em 2020, o faturamento do e-commerce brasileiro cresceu 41%. Já no primeiro semestre de 2021, houve crescimento de 31% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo um faturamento de 53,4 bilhões de reais. Os dados são de estudos da Webshoppers (Ebit/Nielsen & Bexs Banco).
Com marcas e consumidores indo para o ambiente online, garantir uma logística de alto nível tornou-se essencial não apenas para atender às expectativas do cliente como também para ganhar produtividade e gerar economia.
“Já sabemos que, por conta da covid-19, muitas lojas físicas fecharam e acabaram migrando para o e-commerce. Como nesse ambiente os preços costumam ser parecidos, a garantia de entrega rápida tornou-se um grande diferencial no momento de decisão da compra”, explica Luís Thiago Cândido, CEO do Grupo Syscontrol – a empresa é detentora da Tiger, marca que oferece soluções em hardware e software para automação industrial e comercial.
Logística 4.0 e os ganhos em produtividade
De acordo com uma pesquisa realizada pela DHL, empresa especializada em entrega internacional, serviços de courier e transporte, a logística e a velocidade de entrega são fatores de atração para 95% dos clientes da companhia.
Nessa busca por mais agilidade, ganha destaque a chamada Logística 4.0, que utiliza inovações tecnológicas – como inteligência artificial, internet das coisas, automação etc. – para tornar diversos processos mais eficientes, principalmente aqueles relacionados a armazenamento, monitoramento e transporte.
O objetivo é otimizar as atividades, reduzindo riscos. Com hardwares e softwares funcionando de maneira integrada, uma série de dados são gerados e rapidamente analisados, antecipando problemas, aperfeiçoando padrões e, consequentemente, ganhando em produtividade. Vale lembrar que, em alguns casos, boa parte dos acessos e gerenciamentos pode ser feita de forma remota.
“Realizar a identificação correta do produto é o primeiro passo para as empresas que buscam um processo logístico eficiente. Daí a importância do investimento em coletores de dados e impressoras”, afirma o CEO. “Enquanto os hardwares de leitura de informação auxiliam na produtividade do centro de distribuição, os softwares de gerenciamento de impressão validam e controlam o que será impresso, evitando uma possível expedição errada.”
A automação dos processos logísticos já é uma realidade capaz de gerar inúmeros benefícios. Entre eles, destaque para o aumento da agilidade e eficiência, otimização do tempo e redução de erros. Fatores esses que se refletem em ganho de produtividade, qualidade nos serviços oferecidos e redução de custos. Além disso, o respeito aos prazos aliado a uma entrega de alto nível impulsiona a confiabilidade de uma marca junto aos clientes, alavancando novas vendas.
Tendências para o futuro
Com o fim da pandemia, uma retomada à esfera física é esperada. Entretanto, o futuro será omnichannel, em que múltiplos canais para atendimento, compra, entrega e retirada se convergem para atender às demandas do consumidor.
“Nesse formato, não existe apenas um canal de venda, todos os pontos serão integrados. O cliente poderá comprar online e retirar diretamente na loja, por exemplo. Os próprios pontos físicos passam por um momento de reconfiguração, funcionando, também, como um pequeno centro de distribuição”, exemplifica Luís Thiago Cândido.
Investir em um processo de logística automatizado, com estratégias integradas, será essencial para garantir uma customer experience perfeita, sem atritos em nenhuma fase da cadeia.
Tiger: inovações para a melhor experiência do cliente
Fundada no ano de 2000, em Miami (EUA), a Tiger – empresa do Grupo Syscontrol – comercializa sua própria linha de produtos para automação desde 2020. Em pouco tempo, a companhia se tornou um dos maiores players do mercado nacional, ajudando a distribuir e integrar diversas empresas que são líderes em seu segmento ao redor de todo o mundo.
Especificamente para as demandas do varejo, o portfólio da companhia apresenta soluções end-to-end com tecnologia de ponta para os principais elos da cadeia, como controle de estoque, inventário, atendimento ao cliente, frente de loja e operações na loja.
Nesses casos, os produtos destaque são os tablets, os PDAs, os coletores de dados, os leitores e as impressoras. “A melhoria nos processos proporcionada por esses equipamentos já reduz a chance de erros praticamente a zero. Além disso, nossos devices são de 30% a 40% mais produtivos quando comparados com os da concorrência”, reforça o executivo.
Não à toa, a companhia tem alcançado um crescimento consolidado e números de mercado cada vez mais robustos. Só no primeiro semestre de 2021, a empresa cresceu 454% em relação ao mesmo período do ano passado. A expectativa é fechar o ano em 400%.
Além disso, até 2022, duas novas operações serão inauguradas: uma na Colômbia e outra no Chile. Atualmente, o Grupo Syscontrol possui 300 canais e integradores parceiros, atendendo clientes de todo o Brasil.
Só no primeiro semestre de 2021, a empresa cresceu 454% em relação ao mesmo período do ano passado. A expectativa é fechar o ano em 400%.
Fonte: Exame.com
Por exame.solutions
Facebook planeja mudar a marca da empresa
Novo nome deve refletir foco na construção do metaverso e sinalizar que é mais do que mídias sociais.
O Facebook planeja mudar o nome de sua empresa na próxima semana para refletir seu foco na construção do metaverso, de acordo com informações do site The Verve. A mudança de nome, sobre a qual o CEO Mark Zuckerberg planeja falar na conferência anual Connect da empresa em 28 de outubro, tem o objetivo de sinalizar a ambição da gigante de tecnologia de ser conhecida por mais do que uma mídia social e todos os males que acarretam.
A reformulação da marca posicionaria o aplicativo do Facebook como um dos muitos produtos de uma empresa controladora que supervisiona grupos como Instagram, WhatsApp, Oculus, entre outros. O Facebook já vem construindo hardwares de consumo, como óculos de realidade aumentada, que Zuckerberg acredita que serão tão onipresentes quanto smartphones.
O novo nome ainda é um segredo dentro da companhia e não é amplamente conhecido, mesmo entre sua liderança sênior completa. Um possível nome poderia ter algo a ver com Horizon, o nome da versão VR ainda não lançada de Facebook-meet-Roblox que a empresa tem desenvolvido nos últimos anos. O nome desse aplicativo foi alterado recentemente para Horizon Worlds, logo depois que o Facebook demonstrou uma versão para colaboração no local de trabalho chamada Horizon Workrooms.
Além dos comentários de Zuckerberg, o Facebook tem estabelecido as bases para um maior foco na próxima geração de tecnologia. Há uns meses, o CEO montou uma equipe dedicada ao metaverso. Mais recentemente, anunciou que o chefe de AR e VR, Andrew Bosworth, será promovido a diretor de tecnologia. E há alguns dias, o Facebook anunciou planos de contratar mais 10mil funcionários para trabalhar no metaverso na Europa.
O Facebook segue os passos de outras grandes corporações, como o Google, que em 2015, se reorganizou sob uma holding chamada Alphabet, em parte para sinalizar que não era mais apenas um mecanismo de busca, mas um conglomerado em expansão com empresas que fabricavam carros sem motorista e tecnologia de saúde.
Fonte: Mundo do Marketing
Por Redação
Instagram cria botão que leva usuários para WhatsApp
Novidade permitirá que pessoas possam falar com contas comerciais de forma mais fácil e rápida.
O Instagram anunciou, nesta terça-feira (28), o lançamento de um botão especial para levar os usuários diretamente para um chat no WhatsApp. A ferramenta, que é voltada para o uso comercial, servirá para facilitar o contato entre consumidores e pequenos lojistas/prestadores de serviço.
O recurso já está disponível e fica logo na página inicial nos perfis das empresas. O botão fica ao lado dos comandos de “seguir” e “mensagem”. Além da novidade, a empresa também anunciou o lançamento de anúncios com “Clique para o WhatsApp”.
Na modalidade, os comerciantes e prestadores de serviço poderão impulsionar publicações que levam os consumidores diretamente para uma conversa no WhatsApp. Antes disso, só era possível realizar a integração pelo Gerenciador de Anúncios com uma conta no Facebook.
Fonte: Mundo do Marketing
Por Redação
Colgate-Palmolive passa a vender por voice commerce
Desenvolvida pela Benext, a loja é integrada com a Amazon e o cliente faz toda a compra por comando de voz.
Um dos mercados mais promissores para os próximos anos é o da voz. De acordo com projeções da?Zion Market Research, o mercado global de voz vai atingir um valor de 7,7 bilhões de dólares em 2025, com uma taxa de crescimento anual de 39%, com o voice commerce sendo uma das tendências.?De acordo com uma pesquisa realizada pela CouponFollow com 1.081 adultos americanos, mais de 60% das pessoas dizem estar satisfeitas com a?compra por meio da voz.
Nesse contexto, a Colgate-Palmolive investiu no voice commerce no Brasil. O projeto foi desenvolvido pela Benext a pedido da companhia. A novidade foi lançada em agosto de 2021 e já conta com a integração com a Amazon, na qual o cliente faz toda a compra por comando de voz. “Ok, Google, falar com Colgate. Quero ir para a loja”, em poucos minutos os clientes poderão comprar até 10 produtos, entre escovas de dentes, cremes dentais e enxaguantes bucais.
“A Colgate-Palmolive está sempre buscando formas de se conectar com as pessoas e atender às necessidades dos nossos consumidores. Dentre muitos objetivos, tecnologia e acessibilidade ganham importância para garantir a melhor experiência para o nosso cliente”, afirma Nelson Malta, diretor de Marketing da Colgate-Palmolive Brasil.
Não é a primeira vez que a holding investe em comandos de voz. O primeiro assistente de voz da Colgate-Palmolive no Google foi desenvolvido pela Benext, voltado exclusivamente para crianças. O assistente possui uma linguagem divertida para os pequenos e traz muita dinâmica e interação. No período de um ano (2020 a 2021) o voice app que ensina as crianças a escovarem os dentes gerou mais de oito milhões de interações.
Para Daniel Deivisson, CEO da Benext, o maior desafio para as marcas é ser relevante para seus consumidores. Na ação de Colgate Kids o resultado se mostrou surpreendente, com engajamento médio de cinco minutos no app – tido como alto na categoria. Para o empresário, uma revolução na indústria da voz está prestes a acontecer no Brasil. “2022 será o ano da voz, com a explosão dos smartspeakers, novos devices sendo lançados, a preferência de crianças e idosos por assistentes de voz. Falar com o celular não é coisa de loucos e comprar por voz também não será”, ressalta.
Mercado global
A tendência global do mercado de voz é mais do que comprovada. Aplicativos de voz em breve serão tão essenciais quanto as páginas da web e, provavelmente, mais importantes do que os aplicativos móveis para marcas e empresas de mídia. De acordo com a Comscore, em 2020, 50% de todas as buscas na Web foram feitas por voz.
A Speechmatics aponta que em janeiro de 2021 houve um aumento de 18% no interesse das empresas em criar estratégias que utilizam a voz. “Os consumidores estão migrando para o mercado de voz e a Benext é pioneira no Brasil em oferecer soluções disruptivas. Na medida em que cresce o objetivo de marcas criarem uma conexão e um vínculo mais forte e duradouro com seus públicos, aumenta também a importância delas se tornarem cada vez mais humanas e criarem interações personalizadas para seus clientes. Novas tecnologias e plataformas, inteligência artificial, machine learning, conversation design e VUI (voice user interface) nos auxiliam neste desafio. É assim que a Benext funciona – nós gerenciamos, mantemos, monitoramos e suportamos aplicativos de voz”, afirma Daniel Deivisson.
Fonte: Mundo do Marketing
Por Redação
O bom relacionamento com o cliente não depende de dados
Um bom relacionamento com clientes nasce de escolhas estratégicas que direcionam comportamentos e que inclusive direcionam o uso dos dados pela empresa.
Costumo falar que a organização dos dados é um bom retrato do tipo de relacionamento que uma empresa constrói com seus clientes. Quanto maior a organização dos dados e o conhecimento sobre o seu cliente, ou seja, quanto maior a ordem, maior a possibilidade de se construir um melhor relacionamento. E minha experiência em projetos de dados até então têm mostrado que esta lógica ainda funciona.
Mas confesso que tenho repensado um pouco isso e tenho algumas dúvidas se esta lógica ainda fará sentido para a maioria das empresas num futuro não muito distante. Afinal, ter as informações sobre os clientes organizadas hoje em dia não é mais diferencial, mas obrigação das empresas e não apenas mais por escolhas estratégicas ou necessidades operacionais, mas também por força de leis, como a LGPD.
E é exatamente pela obrigação de ser colocar os dados em ordem que acredito que esta lógica começará a ser contrariada em breve, simplesmente porque tenho certeza de que começaremos a encontrar empresas com os dados de clientes com uma organização excelente, mas com um péssimo relacionamento no final das contas. E digo isso, porque acredito que uma outra variável para a qual as empresas costumam fechar os olhos, agora será muito relevante e até decisiva, eu diria.
Chamo esta variável de Desejo Sincero e, para mim, ela está mais amparada na desordem do que na ordem. Na verdade, ela não depende da ordem para ser praticada. Afinal, se uma empresa quer se relacionar bem com seus clientes ela fará isso de qualquer maneira, porque estará no seu propósito, será cultura da empresa e não dependerá necessariamente de um banco de dados organizado ou de alguma tecnologia para isso.
E, no fundo, creio que isso sempre funcionou assim mesmo. Empresas que sempre tiveram o Desejo Sincero de se relacionar bem, de uma forma outra acabavam dando um jeito de depois organizarem os seus dados de clientes, porque sabiam que isso as ajudaria a se relacionar melhor ainda e não apenas a vender mais (objetivo real de muitas que conheci).
E se você trabalha diretamente com relacionamento com clientes e nunca parou para pensar profundamente em nada disso, creio que chegou o momento.
Fonte: Exame.com
Por Márcio Oliveira