Você está preparado para o vácuo temporal do e-commerce na América Latina?
Com marcas e consumidores indo para o ambiente online, garantir uma logística de alto nível tornou-se essencial para conquistar clientes.
Existem momentos da história que são únicos. É interessante observar como uma combinação inusitada de fatores abre espaço para algo completamente novo. Mais interessante ainda é perceber que para algumas pessoas, esses eventos passam despercebidos, enquanto para outros passam em alto e bom som. Isso me faz perceber a importância de estar atento.
Você deve ter lido meu último artigo onde falei sobre os problemas que muitos empreendedores brasileiros enfrentam no e-commerce. Hoje quero mostrar a você como esses problemas, dentro do nosso contexto de mundo, abriram um vácuo temporal no mercado de e-commerce e que, se você estiver atento, você vai percebê-lo. E apenas quem tiver preparado, vai conseguir aproveitá-lo. Na minha opinião, esse vácuo estará aberto por aproximadamente uma década, então ainda temos tempo para aproveitá-lo. Você já está preparado?
Para você ter uma ideia, de acordo com um levantamento Webshoppers, da Ebit Nielsen, o e-commerce brasileiro bateu recordes de venda no primeiro semestre de 2021, com faturamento de R$ 53,4 bilhões. Porém, o mercado no Brasil é apenas o começo. Isso porque a América Latina é, com toda certeza, a região com as oportunidades mais extraordinárias de expansão nos próximos anos.
Apesar de toda a evolução do comércio online no último ano, principalmente devido à pandemia, a penetração tanto no Brasil como na América Latina em geral, ainda é muito baixa, principalmente se compararmos ao imenso potencial desse mercado. Em 2020, no Brasil, foram 87 bilhões de reais em vendas em lojas virtuais, representando apenas 5,6% do varejo total. A primeira vista, parece um número razoável, porém, nos EUA a taxa é quase o triplo, acreditem.
Para começar, em países como México e Brasil, a atenção das pessoas está quase que 80% dentro da internet e dos smartphones e as marcas investem pouco mais de 40% no online. Ou seja, fica claro que as empresas tiram pouco proveito disso. Mas, por que as marcas apostam tão pouco no digital? Acredito que grande parte do problema está diretamente ligado à dificuldade em definir estratégias de marketing digital que, de fato, vão ao encontro do que consumidor precisa e espera. Isso acontece porque a maioria das empresas não tem uma cultura consolidada de levantamento e análise de dados. E isso é um erro gravíssimo, sabe por quê? Porque hoje em dia vivemos em um mundo movido pela informação e pelo quanto você conhece o seu público.
A consequência desse baixo investimento está no fato de a penetração digital no Brasil ainda ser pequena em comparação com a média dos países desenvolvidos, algo em torno de 8% contra 20% nos EUA. Paralelo a isso, a penetração digital da América Latina tem o crescimento mais rápido do mundo, parcialmente devido aos bloqueios causados pela Covid-19. Isso não te deixa intrigado? Por que, mesmo com todo esse potencial, ainda existem tantas dificuldades para fazer o e-commerce da LatAm ir ainda mais longe? O ponto é que existem inúmeros gargalos no setor que vão desde o gerenciamento de ferramentas internas até logística digital, que impedem que esse crescimento seja ainda mais substancial.
Porém, o cenário atual é animador e cheio de oportunidades. Vou deixar aqui alguns dados para refletirmos. Segundo um levantamento do fundo de venture capital Atlantico, a previsão de crescimento do e-commerce para 2020, publicada em dezembro de 2019 (pré-pandemia) era de 12,5%. No entanto, em maio de 2020, no início da pandemia a previsão já tinha sido elevada para 19,4% e o crescimento real no ano foi de 63,3%.
Ou seja, uma elevação astronômica que precisa, com 100% de certeza, ser aproveitada e explorada pelas marcas latino-americanas. Até porque, a perspectiva é que o número de compradores online salte de 190 para 350 milhões em 2024. No México, por exemplo, a penetração triplicou nos últimos três anos e a taxa de crescimento das vendas digitais crescerá quatro vezes mais rápido do que nos EUA e no Reino Unido e China em 2024.
O fato é que estamos diante de uma oportunidade única! Qualquer empreendedor brasileiro hoje, seja ele de uma empresa recém lançada ou das mais antigas que hoje atuam no mercado, precisa necessariamente ter em sua estratégia uma forte atuação no e-commerce. Isso significa ter um investimento super robusto e potente no digital que, não só comunique seus produtos/serviços com uma assertividade incrível, mas que adapte os seus produtos com mais velocidade. Pensando em tudo isso e com foco em se preparar para este vácuo temporal que nos espera, é hora de rever se você realmente está oferecendo ao consumidor a proposta de valor funcional ou emocional mais adequada.
Fonte: Exame.com
Por Rapha Avellar, fundador da Adventures
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Red Bull foca em estratégia ‘always on’ para estreitar laço com gamers
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Com um mercado avaliado em cerca de US$160 bilhões e maior do que as indústrias de cinema e música juntas, segundo a TechNET Immersive, os games atraem a atenção de marcas que buscam se conectar, especialmente com os jovens. Nesse ambiente competitivo, que exige diferenciação, inovação e experiências exclusivas, a Red Bull deu um grande passo para se manter na liderança da categoria em 2021 com uma estratégia perene e 360º com os gamers, especialmente amadores.
Em novembro, a marca, que é a mais conhecida (91,4%) e consumida (63,8%) pelos gamers dentro da categoria de energéticos, de acordo com a Pesquisa Game Brasil 2021, entrega o último grande evento do ano: o Red Bull Solo Q, maior torneio de LoL x1 aos amadores do mundo, que chega à 8ª edição e conta com mais de milhares de inscritos no País. No evento, aliás, o participante tem ambiente similar ao de um pro-player: visibilidade por meio transmissão ao vivo a todo País, presença de casters oficiais e ícones do game, assim como o cenário. Desta competição internacional, aliás, três participantes brasileiros, em temporadas anteriores, ganharam visibilidade e se tornaram profissionais.
Fonte: Exame.com
Por Vinicius Lordello
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Quais são as marcas mais valiosas do mundo? Ranking mostra
Relatório feito anualmente pela Interbrand mostra que as três primeiras colocadas são gigantes de tecnologia.
A Interbrand divulgou, nesta semana, o ranking “Best Global Brands 2021”, estudo feito anualmente com o objetivo de estabelecer quais são as 100 marcas mais valiosas do mundo. Na edição deste ano, o resultado repetiu o que já havia sido visto no ano passado: empresas de tecnologia assumem mais uma vez o protagonismo do ranking.
No “Top 3”, estão Apple, Amazon e Microsoft, exatamente as mesmas três companhias nas mesmas três posições registradas em 2020. A “maçã” conseguiu um aumento de 26% no valor da própria marca, estimado em 408,2 milhões de dólares. Já a companhia fundad por Jeff Bezos registrou aumento de 24%, em um valor de marca estimado em 249,2 milhões de dólares. Por fim, a empresa liderada por Satya Nadella conseguiu aumentar em 27% o próprio valor, estimado em 210,1 milhões de dólares. As três respondem por 1/3 do valor total estimado em 2021.
O quarto lugar é ocupado pelo Google, com aumento de 19% e estimado em 196,8 milhões e, por fim, o quinto lugar é ocupado por uma empresa de tecnologia, mas ligada mais a produtos do que a serviços: a Samsung, cujo valor de marca aumentou 20%, para 74,6 milhões de dólares.
Interessante notar, em 2021, a presença da Tesla, na posição 14. Depois de ter saído e voltado para o ranking, a marca teve o crescimento mais notório entre as 100 empresas analisadas, com aumento de 184% sobre o próprio valor, sendo a única companhia a atingir o feito de crescer três dígitos de um ano para o outro — um feito que fez a empresa subir 26 posições em relação ao ranking do ano passado. A companhia, inclusive, ficou uma posição à frente do Facebook, que, em 15º lugar, registrou crescimento de 3% e uma marca estimada em 36,2 milhões de dólares.
Outras companhias de destaque na evolução anual do ranking foram: Salesforce, com aumento de 37% e 20 posições acima do registrado no ano passado e o PayPal, com crescimento de 14%, subindo 18 posições em relação a 2020.
Por fim, a Sephora é a única empresa nova no ranking (e ocupa a 100ª posição) trazendo um feito inédito ao grupo LVMH, que agora conta com cinco empresas no estudo da Interbrand.
Fonte: Exame.com
Por Karina Souza
Veja abaixo as 15 primeiras colocadas no ranking:
Kwai apresenta plataforma de anúncios para o Brasil
Com a estreia da plataforma Kwai for Business no país, aplicativo inicia inserção de conteúdos patrocinados localizados.
Em mais um passo na expansão e localização de conteúdos no Brasil, o Kwai lançou no país a plataforma Kwai for Business, que traz recursos e ferramentas para que empresas desenvolvam e insiram conteúdos patrocinados no aplicativo. A novidade traz o conceito de “One Stop Shop” de soluções de negócios para as empresas, unindo tecnologia e conteúdo.
Disponível no formato de autoatendimento, em que empresas e agências de publicidade podem criar suas próprias campanhas e se aproximar da audiência, a plataforma também oferece um business center completo, com serviços de inteligência e controle de campanhas para apoiar estrategicamente os parceiros comerciais em tomadas de decisão e acompanhamento de resultados.
As marcas podem explorar as ferramentas de anúncios disponíveis, como as variações de publicidade in-feed e com anúncios em tela cheia, bem como desenvolver campanhas com atividades dentro do aplicativo, como desafios e hashtags especiais que ampliam o engajamento da audiência. O objetivo é priorizar a experiência de usuário e otimizar o do tempo na criação de campanhas de Ads, com uma plataforma simples, intuitiva e fácil de usar. O Kwai também oferece, de maneira consultiva, projetos de mídia e conteúdo para cada objetivo de negócio, seja awareness, consideração ou de performance.
Formatos de anúncios
Neste primeiro momento, a plataforma Kwai for Business possibilita que empresas desenvolvam suas campanhas dentro do app, e para isso podem explorar os seguintes formatos já disponíveis:
In-Feed Ads: Neste formato, as marcas podem inserir diferentes tipos de cards em seus vídeos, que possibilitam criar campanhas de call-to-action para websites, aplicativos ou games, ativações para compra de produtos em lojas de comércio eletrônico ou até mesmo direcionar para um livestream. Este tipo de conteúdo aparecerá para os usuários durante a navegação pelo feed na plataforma.
Formatos de Reserva: Nesta opção, as marcas podem criar anúncios imersivos em tela cheia (chamado de Eye Max), que trazem conteúdos mais dinâmicos para os usuários com campanhas de conversão. Este tipo de conteúdo será exibido assim que os usuários abrirem o aplicativo, antes de iniciarem a navegação.
Take over: Este formato permite criar campanhas com imagens estáticas ou GIFs, que permitem ações de call-to-action para websites, aplicativos ou games. Este tipo de conteúdo também será exibido assim que os usuários abrirem o aplicativo.
Fonte: Mundo do Marketing
Por Redação